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Se o Brasil conquistará o hexacampeonato na Copa do Mundo em 2022, só será possível saber no dia 18 de dezembro. No que depender da matemática, porém, nenhuma outra seleção tem mais chances de deixar o Qatar com o título do que a comandada pelo técnico Tite.
Segundo o site “FiveThirtyEight”, por exemplo, parceiro da ESPN, a probabilidade de o Brasil ser campeão é de 22%, exatamente o dobro da de França e Espanha, que têm 11% cada. A conta é feita com base em um algoritmo que considera estatísticas de cada equipe para projetar os jogos.
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Nesta semana, o Observatório de Futebol do CIES (Centro Internacional para Estudos do Esporte) também apresentou estudo com as seleções que são mais “confiáveis” no Qatar. A métrica considerou uma série de dados relativos aos elencos e os prováveis titulares de cada time.
O número final tentou medir o impacto que cada jogador pode ter em uma partida, e assim a força de cada seleção. O Brasil liderou o ranking, com uma média de 90,8. A segunda equipe nesse quesito foi a Espanha, com 88,9, seguida de França e Inglaterra (empatadas em 88,8).
O possível favoritismo do Brasil no Qatar vem sendo abordado desde que Tite anunciou seus 26 convocados. A seleção reconhece o status e não se incomoda, embora saiba que não é a única que chega para a Copa do Mundo em condições de levantar a taça ao final do torneio.
“Não vejo que é (o grande favorito). Está entre eles. Sempre se coloca quatro ou cinco seleções no mais alto nível, num torneio como é, são características específicas. Às vezes uma seleção não muito visada, pode chegar. A margem de erro é pequena. A gente assume que o Brasil é um dos favoritos. Na minha opinião, é um dos“, disse o técnico, no dia do anúncio da lista.
Entre os jogadores, o discurso é semelhante. “Escuto bastante aqui no clube, leio bastante. Dentro da seleção, jogadores e comissão, entendemos e aceitamos essa responsabilidade. É inevitável com os números, os nomes que temos. Temos que aceitar. Mas, junto com Brasil, existem outras seleções com grandes nomes, que jogam grande futebol”, disse o lateral Danilo.
“Vimos na última Copa como é o torneio, muito difícil. Todos os times são muitos equilibrados, encontramos dificuldades. Mas, claro, estamos na seleção que sempre chega como favorita, mas temos que ser campeões no final. Não adianta pensar que somos favoritos. Temos que pensar no trabalho”, opinou Marquinhos.
Rodrygo e Alex Sandro também não parecem se importar muito com essa questão. “Nós nos sentimos mais prontos, preparados, do que favoritos. O favoritismo é coisa de imprensa, torcedores, nós estamos focados no nosso trabalho”, comentou o lateral.
“Eu lido de forma muito tranquila. Sabemos que temos uma grande seleção, estamos entre favoritos, com outras seleções muito boas. Mas isso fica fora de campo, não adianta ser favorito e não chegar lá e jogar“, avaliou o atacante do Real Madrid.
Até matemática diz que Brasil é 'favoritaço' na Copa do Mundo; mas o que seleção pensa disso? – ESPN.com.br

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